Sim, deve ser trocado, mas o assunto é bastante polêmico.

Parte dos fabricantes estão revendo período de troca, alguns ainda não recomendavam, outros indicavam um período muito longo e tudo isso vem trazendo prejuízos ao proprietários.

Profissionais da área mecânica nos últimos anos se atualizaram e a grande maioria estão conscientes da necessidade de efetuar a troca.

Por gravidade, quando drenamos (como se faz no motor) parte do óleo do câmbio automático fica preso (quase metade do volume) no conversor de torque, no mercado esse procedimento é conhecido como troca parcial, reposição ou troca por gravidade.

Com a Máquina, na Lubrificante & Cia conectamos o equipamento ao câmbio e com o motor ligado trocamos 100% do óleo, devido os cilindros serem transparentes você observa todo óleo novo entrando e o usado sendo drenado, assim efetuando a troca de 100% do óleo, esse processo também conhecido como hemodiálise.

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Começa em 5.8 podendo chegar, dependendo do veículo, a mais de 10 litros, na troca por gravidade só é possível trocar metade desse volume.

Devemos seguir o manual, quando não trouxer esse período ou for um intervalo muito longo seria recomendado trocar com 60.000 Km ou 4 anos.

Geralmente base sintética (maior resistência a oxidação), mas visando diminuir custos encontramos montadoras recomendando base semissintética e até mesmo base mineral (menor resistência a oxidação, consequentemente menor vida útil).

Na transmissão a troca de óleo deve ser preventiva, evitando um dano maior ao sistema, como é feito na troca de óleo do motor, mas geralmente é possível resolver algumas anomalias como sensibilidade da alavanca, retardo nas trocas de marchas, pequenos trancos, melhorar o desempenho, diminuir o consumo de combustível, etc, mas tudo vai depender do estado de degradação do sistema como um todo por ter passado um período longo sem a substituição do lubrificante.

Óleo novo dentro da norma exigida pelo fabricante da caixa não quebra câmbio, o que acontece é a troca desse óleo muito tarde isso gera uma oxidação no fluído (compromete a troca de calor) e degrada todo o sistema e quando drenamos o óleo usado, carregado de particulados e colocamos um óleo novo, dependendo da condição do sistema podemos sim ter problemas, pois o sistema já estava comprometido.